As minhas mãos onde estão?
Estão onde eu estou...
E onde estou?
Perdida no cosmos?
Criando rabiscos convexos?
Não e outro não!
As minhas mãos estão fazendo mesmo o quê?
Lutando? Protegendo?
Defendendo-me?
Minhas mãos estão na arte da criança
Que, sem querer, usa suas próprias mãozinhas
Para conhecer o mundo.
E... quando atua no mundo,
Precisa de alguém que a ajude a olhar -
Olhar de vários ângulos, com muitas mãos e muitos olhos...
Minhas mãos estão na roca da minha vida
E vão desfiando fios, teias
E telas que são textos.
Estão onde eu estou...
E onde estou?
Perdida no cosmos?
Criando rabiscos convexos?
Não e outro não!
As minhas mãos estão fazendo mesmo o quê?
Lutando? Protegendo?
Defendendo-me?
Minhas mãos estão na arte da criança
Que, sem querer, usa suas próprias mãozinhas
Para conhecer o mundo.
E... quando atua no mundo,
Precisa de alguém que a ajude a olhar -
Olhar de vários ângulos, com muitas mãos e muitos olhos...
Minhas mãos estão na roca da minha vida
E vão desfiando fios, teias
E telas que são textos.
Ah, minhas mãos!
Onde estão?
Que andas fazendo onde estou?
Andas conduzindo as unhas para os roedores, em aflição?
Ou andas ocupada demais na criação?
O que andas criando, minhas mãos?
Criando roupas para os pobres
Ou ajuntando moedas para teus anéis?
O que andas mesmo criando?
Criando arte que sensibiliza a vida
Ou criando cartas vivas que agridem?
Onde estão?
Que andas fazendo onde estou?
Andas conduzindo as unhas para os roedores, em aflição?
Ou andas ocupada demais na criação?
O que andas criando, minhas mãos?
Criando roupas para os pobres
Ou ajuntando moedas para teus anéis?
O que andas mesmo criando?
Criando arte que sensibiliza a vida
Ou criando cartas vivas que agridem?
Minhas mãos,
Une com teus olhos, corpo e coração,
E vem falar.
Aprenda a língua das mãos
E fala do que teu coração está cheio...
Une com teus olhos, corpo e coração,
E vem falar.
Aprenda a língua das mãos
E fala do que teu coração está cheio...
Cidade Jardim, 02.09.16 para Neide Dias de Sá